Look do dia com Arte:
da amargura ao doce amar

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Como transformar a amargura em uma coisa outra? A questão insiste para quem  não quer ficar preso às agruras da vida. Frida Kahlo – a artista mexicana homenageada da semana – usou cores para expressar as experiências radicais pelas quais passou. Um passe de mágica. Incorporando sua magia, criei também meu passe, meu passo, fiz uma flor e dela uma oferta. Da amargura à doçura. Do amargor ao amar. Isso é o que ofereço a vocês hoje.

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Blusa/Shirt: Julia Ellian –  Calça/Pants: Pash –  Bolsa/Clutch: Brechó Brillantina  –   Sapatos/Shoes: Arezzo

Fotografia: Carolina Homem

Este é um salto que cada um precisa aprender a dar: da amargura à doçura. Cada um precisa ser capaz de dar seu passe de mágica nos momentos de aridez. Só assim a vida fica mais leve.

O look de hoje foi inspirado na capa da Vogue México na qual Frida aparece majestosa. Flores, cores vibrantes e uma calça-saia viva e dançante. Descobri que me dou bem com roupas largas. Já notaram que sempre que coloco uma saia ou calça mais larguinha me ponho a rodopiar? Descobri isso costurando este Vestido de Letras e estou decidida a investir nesse tipo de roupa que também me ajuda a ficar mais leve.

Mas vamos deixar este papo da dança pra depois. Aguardem! Vem muita coisa por aí.

Um ótimo fim de semana para vocês!

Doces beijinhos,

Júlia

20 thoughts on “Look do dia com Arte:
da amargura ao doce amar

  1. Júlia…como sempre post perfeito… estava aqui pensando teorizando….O que nós psicanalistas tentamos de uma certa forma é fazer com que os pacientes que nos procuram passem da amargura à doçura. Falo no sentido da pulsão… é fazer com que o sujeito pare de rodopiar no mesmo lugar e relance sua pulsão. Na histeria, temos sempre a questão do gozo na insatisfação, e a histérica ama o seu “triste passado” , não permitindo assim que a doçura o faça mais brando… Esse é o nosso desafio, fazer o sujeito se responsabilizar e principalmente mexer na ferida, colocando nela uma pitada de açúcar… ou melhor de doçura…. Bju Jú!

    • Thula,

      Que comentário incrível!!!
      Não tenho nem o que dizer… Você se valeu do post de uma maneira maravilhosa e conseguiu fazer uma leitura precisa e rica.
      A idéia é esta: moda, letras, psicanálise, juntas por um pouco mais de doçura, leveza e vida.
      Muito obrigada por essa contribuição!
      Adorei!
      Beijo enorme,

  2. Que pantalona linda, Jú. Morro de vontade de usar uma calça assim, mas sou muito baixinha e fico com receio de parecer ainda menor.
    Boa interpretação de Frida para o look (como sempre).

    🙂

    • Laura,
      Esta pantalona é demais, né?! Cada dia gosto mais…
      Olha, pode usar. Sou baixinha, meço 1,63. As fotos é que enganam. Acho que fica bem para baixinhas, sim, principalmente com salto alto.
      Eu gosto cada vez mais. 🙂
      Querida! Que bom que está gostando das interpretações.
      Beijo enorme e boa semana!

      • Ah, Jú, você saberia me dizer qual o tecido dessa sua calça?

        Já estou empolgada, quero experimentar uma 🙂

        • Laura,

          Vou olhar o tecido da calça na etiqueta e te escrevo aqui mesmo.
          Super recomendo a pantalona, pode alongar a silhueta, ao contrário do que imaginamos. Se a blusa ficar para fora da calça, mais curtinha, melhor ainda!
          Te escrevo em breve. 🙂
          Beijinhos!

  3. to adorando a semana Frida e todas as cores vivas. Sim, você ta leve! Comentei isso antes e volto a dizer. Sobre o papo de dança. Lembra daquele filme, “Fale com ela”? Tem uma frase que ficou na minha cabeça. “Sou professora de ballet e posso dizer. Nada na vida é simples”. Algo assim. Não danço, mas achei lindo isso. E curioso. A minha primeira reação foi: o que tem uma coisa a ver com a outra? E, ao mesmo tempo, a relação que ela estabelece traz uma naturalidade, como se fosse óbvio. E a relação vai muito além de ballet não é simples, a primeira coisa que vem à cabeça. corpo-vida-dança. Espero ansiosamente pelos próximos posts Ju! É isso aí. Nada é simples. E aí, qual o passo a mais podemos dar né. É preciso viver apesar de! Cantando, dançando, registrando imagens, palavras, fazendo bordado com as letras e lá vamos nós, juntas. Beijos!

    • Ju,

      Também adorei a semana Frida com as cores dela.
      Interessante você destacar a levaza… Ainda mais com Frida, né?! Ela parecia tão forte, telúrica… Mas há uma certa leveza na figura dela, apesar de tudo. Talvez aí esteja a mágica.
      Sim, lembro do filme lindo do Almodóvar. É um dos meus favoritos. “Sou professora de balé e posso dizer, nada na vida é simples”. Que frase! É estranho mesmo, curioso. E aí, Jú, você tocou no ponto que me interesse: corpo-vida-dança. Se formarmos um triângulo com estas palavras talvez a letra esteja no centro, uma rasura ilegível que articula isso tudo. Estou cada vez mais querendo me dedicar à pesquisa sobre o corpo.
      Nada é simples. Cada dia me dou mais conta disso. Mas ainda não sei o que isso significa. O que significa dizer que nada é simples? Em que isto implica para o corpo? Acho que cada um busca uma resposta, né?! Qual o passo a mais podemos dar? Se não é simpels, o que fazer com isso?
      Estou tentando, estamos tentando. Vamos vendo.
      Achei lindo o que você disse: “É preciso viver apesar de! Cantando, dançando, registrando imagens, palavras, fazendo bordado com as letras”. É preciso e é precioso.
      Sim, vamos juntas!
      Seu comentário me fez bem. Estava precisando ler isso.
      Obrigada.
      Beijinhos.

  4. Júlia a montagem. Vale a pena a homenagem a Frida Kalo.
    Visitei, este final de semana a exposição ELLES de pintoras. Lógico Frida está como figura central.

    Parabéns pelo trabalho.

    Roseni

    • Mãe,

      Farei um post sobre a exposição ELLES aqui no blog.
      Obrigada pelo material informativo.
      Frida é mesmo incrível.
      Beijos sempre.

    • Que comentário ótimo!
      Sim, porque no passe há que e virar sobre o vazio… por isso o salto. Salto de mestre. Cada um inventando o seu… E eu inventado moda! haha
      Que bom que você está acompanhando o blog, Marisa. Fico feliz.
      Beijocas!

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